CANDIDATO A PREFEITO DE SÃO PAULO, GUILHERME BOULOS, VISITA O INSTITUTO NOVA UNIÃO DA ARTE, NA ZONA LESTE DA CAPITAL.

Reportagem: Caroline Rossetto

No último sábado, dia 09 de março, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP), esteve no NUA – Instituto Nova União da Arte, localizado na Vila Nova União, Zona Leste da capital paulista.

O evento contou com lideranças do bairro e teve um bate-papo com perguntas sobre educação, saúde, moradia e planos de governo, caso vença as eleições em outubro deste ano. Ao lado de José Américo, ex-deputado estadual de São Paulo, Elaine do Quilombo Periférico, vereadora, Orlando Silva, deputado federal e outros nomes importantes, Boulos respondeu a todas:

Guilherme Boulos comentou sobre a precarização da educação municipal e a condições de trabalho desses profissionais que estão nas escolas, todos os dias:

“Esse processo de municipalização está sendo feito de uma forma totalmente atabalhoada. Sem dialogar com as escolas, sem dialogar com os professores e a comunidade escolar. Então, isso, certamente, chegando à Prefeitura, nós vamos reverter isso. Você trouxe um tema muito importante: o padrão das escolas municipais. Quem é professor, eu dei aula na rede estadual, com categoria O, a gente sabe o que é a precarização da rede estadual hoje e a rede municipal de São Paulo, tem um padrão de plano de carreira, salarial, de condições de trabalho muito melhor do que a rede estadual e isso não aconteceu por acaso. Isso aconteceu porque foram conquistas dos governos progressistas que tivemos na cidade. Quando Erundina era prefeita e Paulo Freire, Secretário de Educação, se estabeleceu o parâmetro salarial de São Paulo mais alto do que os Estado e boa parte das cidades brasileiras. Depois, foi valorizado nos demais governos: da Marta, do Haddad… então, isso é uma conquista. Não só do serviço público e dos educadores, é uma conquista da educação municipal da qual não vamos abrir mão em hipótese nenhuma”, diz ele.

Após essa conversa rápida com as lideranças de educação, cultura e arte, jornalistas e a comunidade, Boulos partiu para uma caminhada no bairro, com os camelôs e líderes religiosos da região.

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