A Organização sem fins lucrativos realiza projetos voltados a jovens e idosos da região.
Diversas comunidades ao redor de todo o país contam com organizações sem fins lucrativos criadas para auxiliar a população de sua região a superar os desafios cotidianos, auxiliando no desenvolvimento cultural, educacional e até provendo itens de necessidade básica, formando laços de apoio àqueles que têm sofrido dificuldades financeiras. Este tipo de ação benevolente vem se tornando cada vez mais fundamental para a população das regiões onde elas se encontram, principalmente pela época pós pandêmica que vivemos, onde estruturas familiares, econômicas e sociais foram brutalmente abaladas.
Não é diferente na Ecos (Espaço Comunitário Solidário) que tem auxiliado no desenvolvimento e orientação, por novos aprendizados a partir da educação durantes aulas de esportes, arte, música e trabalhando questões que vão além destas atividades, ”Trazer essas crianças para cá como o princípio para algo como lazer cultural e que isso futuramente sirva para elas não só profissionalmente, mas também elas mudem como pessoas ”nos relatou professora e bailarina clássica Thais Diniz que faz parte do projeto NCE (Núcleo Cultural Ecos) volta do para jovens e adolescentes, e que participa da ONG desde sua fundação.
A organização também conta com o projeto NCI (Núcleo de Convivência para Idosos)que trabalha na re-inserção do idoso no meio social, desenvolvendo seus relacionamentos interpessoais e ensinando novas habilidades e atividades que podem ser praticadas pelo idoso, a coordenadora FláviaCristina, ressalta a importância do projeto.
“A gente tem o trabalho do idoso em si para que eles e reconheça como um ser social no sentido de estar inserido na comunidade, ter valor por isso e quando a gente fala de valor, é não tratar o envelhecimento como algo apenas ruim, então a gente atua no sentido de autoconhecimento, de empoderamento e de protagonismo do idoso, ou seja, colocá-lo em evidência perante essa família e essa comunidade” afirma.
O núcleo conta com diversas atividades como ginástica, dança sênior (que é uma dança sentada), dança de salão, cognições em memórias, violão, canto coral, zumba, pilates, yoga, alongamento e aulas de como utilizar algumas funções do celular. Algumas atividades contam com apresentações buscando envolver os idosos e promover a convivência deles com a família e a comunidade.
O serviço é aberto a qualquer pessoa com 60 anos ou mais do Parque Santa Madalena e região e a inscrição pode ser feita por algum familiar, porém, Flávia recomenda que o idoso conheça o lugar e experimente algumas atividades, o perfil do idoso também é traçado para que possa ser apresentado a ele algumas sugestões que correspondem a suas características e condições.
“A gente entende que o idoso já passou muitas fases da vida sendo obrigado a fazer as coisas, e assim que a gente quer estimular autonomia protagonismo, a gente precisa deixá-lo realmente livre para que ele faça escolha do que ele quer participar” explicou Flávia.
