Prefeitura de São Paulo aplica projeto para moradores de rua

O “Ampara SP” é realizado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento
Social.

A capital paulista é uma das principais cidades do mundo e também uma das mais populosas do planeta com 12 milhões de habitantes, o município também é amplamente conhecido pela movimentação econômica e possui regiões que ostentam um custo de vida elevado. Porém, a cidade também registra altos índices de pessoas que vivem na pobreza ou situação de rua, resultado de  problemas sociais e econômicos que são um desafio para os líderes executivos da capital.
Pensando neste grupo da sociedade paulistana, a prefeitura de São Paulo colocou em ação o projeto Ampara SP, que busca prezar por uma abordagem humanizada é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). O projeto começou no dia 10 de Abril, e apresenta ao cidadão em situação de rua formas de acolhimento que o município oferece, os profissionais da atividade possuem formações interdisciplinares, como sociólogos, terapeutas, pedagogos e afins. Só na primeira semana, o trabalho conseguiu alcançar 917 pessoas e resultou em 355 encaminhamentos para os centros de acolhimento. O secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr, comentou com a imprensa no dia do lançamento do projeto.
“O prefeito Ricardo Nunes tem uma preocupação especial com relação, não apenas ao acolhimento, transformação nas formas de acolhimento, a ampliação e a inovação das formas de acolhimento, neste momento a prefeitura tem a maior variedade de formas de acolhimento que teve em sua história, nós temos acolhimentos em hotéis, nós temos acolhimentos nos nossos centros de acolhida, nós temos acolhimento em prédios que foram desocupados, como os prédios da antiga fundação casa e também nós temos acolhimentos na Vila Reencontro, voltado para famílias com crianças, neste momento o que nós estamos fazendo, dentro do programa reencontro, que propõe a alteração e a requalificação das
vagas, pro melhor acolhimento possível para essas pessoas que estão em situação de rua, nós estamos também com um projeto complementar de abordagem, há uma mudança clara na abordagem com equipes diferenciadas”.
A partir do 20 dia de Abril se intensificou os trabalhos de acolhimento a fim de também combater as ondas de frio que vieram e continuam vindo sobre a cidade de São Paulo.
Carlos Bezerra também detalhou o funcionamento do projeto.
“Essa abordagem é feita por uma equipe multiprofissional, nós temos 46 profissionais que foram contratados por uma organização parceira que iniciam hoje essa abordagem, nós temos como diferenciais uma porcentagem de pessoas nessa equipe que vivenciaram trajetória de rua, 10% de pessoas que são LGBTQIA+, nós temos também arte-educadores, psicólogos, profissionais de saúde mental, pedagogos, sociólogos que acompanham e que transformam essa abordagem que pode ser feita com arte, pode ser feita com poesia, que pode ser feita de várias outras maneiras que até então normalmente, tradicionalmente não se fazia aqui na cidade”.
A prefeitura segue mantendo os projetos de apoio ao cidadão em situação de rua ativos não apenas no centro, onde começaram as ações, mas também por outras regiões da cidade, na zona leste por exemplo, a Praça Cid José da Silva Campanella, na Mooca recebeu a instalação de tendas que ofertaram cobertores e bebidas quentes as pessoas em situação de rua no último feriado prolongado, o projeto também abriu mais de 600 vagas emergenciais pernoite, algumas delas na zona leste como na CA Arsenal da Esperança, na Mooca, e no Hotel Boicorá, que fica na região da Penha.

A Central de Notícias da Rádio CAMINHO PARA A VIDA é uma iniciativa do Projeto Meritocracia: um mito social. Este projeto foi realizado com o apoio da 6ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.

Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

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